Blogia
Blog de actividades del CEIP VIRGEN DE TÍSCAR

El sueño de las golondrinas

El sueño de las golondrinas
La edición de Conectando mundos para el curso 2009-2010 se ha centrado en migraciones y desarrollo de los pueblos, desde una perspectiva humana y una concepción de ciudadanía global, abordando las causas y las consecuencias que tiene el proceso de migrar en la vida de las personas y en su entorno, y planteándonos qué actitudes y compromisos debemos asumir, a nivel personal y colectivo, para contribuir a la construcción de una sociedad abierta, diversa y solidaria, basada en el respeto recíproco entre personas de distintas procedencias. La actividad con el alumnado camienzó el 8 de febrero y ha terminado el 20 de marzo.
Ha sido una bonita experiencia que nos ha ayudado a comprender a los inmigrantes y a trabajar colaborativamente con otros colegios de España, Italia y Portugal. A continuación os presentamos algunas de las historias de vida que hemos tenido la oportunidad de conocer y las conclusiones a las que hemos llegado.
Nombre de usuario: TICPRI Contraseña: 3407gnou3408

10 comentarios

Anónimo -

E.B. 2/3 de Lamego

Historias de vida
Testemunhos de uma cidadã ucraniana... Foi uma aula muito esclarecedora! A nossa convidada, uma imigrante ucraniana, de nome Olga, natural da cidade de Komenes-Podolski, na Ucrânia (YKPAÏHA), ucraniano), veio à nossa aula para a entrevistarmos. Começou por nos relembrar que era um dia muito especial para todas as mulheres e fez-nos ver a importância das mulheres professoras que neste dia, no seu país, são reconhecidas pelos alunos e até motivo de oferta de flores ou outros tipos de presentes representativos. De acordo com o nosso guião, fomos colocando questões muito curiosas e pertinentes, às quais a nossa imigrante nunca se esquivou. Tem 41 anos, é casada, com um filho de 22 anos, também casado e a viver na Ucrânia. Já está a viver em Lamego há seis anos com o marido, também ucraniano, e que já está entre nós há nove anos. Quando chegou, foi trabalhar para um restaurante e, depois, para uma pastelaria. Hoje está desempregada, à procura de trabalho, mas sabe que não é fácil por causa da crise que atravessamos. No entanto, disse-nos que nunca devemos desistir. Devemos recusar o pessimismo. Só com uma atitude optimista é que podemos vencer. Quanto à sua história anterior à vinda para Portugal, informou-nos que fez a escolaridade básica, tirou um curso profissional de costura e um curso superior de Finanças. Trabalhou nesta área, na Telecom do seu país, mas quando a crise chegou, há cerca de cinco anos, foi despedida, tal como aconteceu noutros sectores da vida da Ucrânia. Decidiu migrar para o nosso país, onde já estava o marido. Foi muito triste deixar a sua pátria e aconselhou-nos a que nunca o façamos. No entanto, ela acha que Portugal será, apesar de estar sem emprego, o seu país dos próximos cinco ou seis anos. Aqui sente-se bem, pois o dinheiro não é tudo. A cidade é muito bonita, com História, as pessoas são amáveis e solidárias e a crise está em todos os países. Para visitar, como turista, só iria à América, mas nunca iria trabalhar lá. As pessoas e o ambiente deste continente não prestam, não têm nada de humano, segundo informou uma prima que aí trabalha. Deu-nos muitas informações sobre a História do seu país e das actividades económicas que já existiram em grande número. Havia muita indústria metalúrgica, têxtil e de plantas para produtos de farmácia. A terra é muito boa para a agricultura e, por isso, os produtos agrícolas e gado existem sempre. A religião que professa é a ortodoxa, mas na sua família também existem parentes que seguem a católica. O Natal ortodoxo comemora-se a 7 de Janeiro, mas o Deus é só um. Na sua família, uns festejam o Natal a 25 de Dezembro, os católicos. A 7 de Janeiro, os ortodoxos. Todos são respeitados pelas suas crenças. Na Ucrânia, apesar de ter sido funcionária da área das Finanças da Telecom, nas horas vagas costurava para as pessoas amigas. Era um passatempo e recomendou-nos que as meninas deveriam todas saber costurar para fazerem o seu próprio vestuário e assim poderem ser criativas. É bom imaginarmos e criarmos para nos sentirmos bem connosco e fazer os outros mais felizes. Achámos uma boa ideia! Podemos criar a partir das revistas e o vestuário fica-nos mais barato, poupamos dinheiro aos pais. Outras informações foram surgindo, mas a grande dificuldade que sentiu e continua a sentir é a barreira da língua. Até comprou um livro para estudar e praticar a nossa língua, mas falta-lhe a oralidade que é muito mais importante. Aconselhou-nos a sabermos falar francês, inglês e alemão para que um dia, na Europa, possam comunicar com todos, seja por que motivo for. Pede-nos que haja na nossa cidade, e noutras, aulas/cursos de língua e cultura portuguesas para imigrantes. Fica o apelo e nós até vamos pedir na nossa escola que criem esse curso, porque já existem muitos imigrantes a trabalhar na região, com vontade e necessidade de aprender a falar a língua portuguesa. Outro conselho foi que devemos estudar para conseguirmos sempre mais cultura e formação. Para podermos enfrentar melhor as dificuldades da vida. Gostaríamos que tivesse havido mais tempo para outros aspectos que se relacionavam com as tradições orais e festivas na Ucrânia, mas vai ter de ficar para outra sessão. Ficámos todos encantados, apesar das grandes dificuldades sentidas por esta imigrante ao expressar-se em português. Mas conseguiu transmitir esperança no futuro, apesar de todas as suas agruras. Os alunos do 6º 1 - E. B. 2,3 de Lamego

Conclusiones
De tudo o que lemos, ficámos com certezas quanto a este fenómeno da migração, quer nos agrade ou não: - migra-se essencialmente por causa de se conseguir melhores condições financeiras para quem migra e para a família; - os países mais desejados são os da Europa; - geralmente a deslocação das pessoas faz-se de uma forma clandestina, apesar de já haver alguém da mesma nacionalidade no país que recebe o migrante; - vivem-se momentos muito penosos nos primeiros tempos; - à Europa chegam muitos migrantes vindos da América do Sul; - geralmente acabam por ficar vários anos; - os migrantes mandam vir alguns familiares ou mesmo o resto da família da casa; - a língua continua a ser uma barreira muito difícil de ultrapassar; - todos desejam regressar ao seu país de origem; - neste momento está a ser muito difícil manter o emprego, por causa da crise económica; - as pessoas dos países para onde se deslocam as pessoas costumam aceitar e até ajudar muito quem chega. Algumas reflexões: . Migrar e vencer a solidão. . Ajudar é a atitude mais importante para todos aqueles que têm a coragem de deixar a sua família. . Aceitar os outros e saber ouvi-los, é uma forma de se ser solidário. . Com todos os que chegam, aprendemos a conhecer o mundo e outras formas de vida. . Os homens, tal como os peixes e aves que migram necessitam de nós e nós deles. Alunos do 6º 1 - E. B. 2,3 de Lamego

Anónimo -

CEPR. Ángel Campano Florido

Historias de vida
Mi abuelo emigró de Almería a Barcelona. Mi abuelo se llama Francisco, cuando se fue a la mili tuvo problemas por que sabía escribir y leer poco y se prometió que eso no le pasaría a sus hijos. Ya tenía tres hijos cuando pensó que era la hora de buscar un futuro mejor y viajó a Barcelona; fue en un tren y cuando llegó a Barcelona lo metieron en la cárcel de Monjuit, donde estuvo cinco días y lo metieron en otro tren de vuelta a Almería. Pasado un tiempo lo volvió a intentar, allí trabajó hasta que pudo llevarse a su familia, mi abuela y los tres hijos mayores. En aquellos años la casa de mi abuelo era como una embajada dónde la familia y los paisanos paraban hasta que encontraran trabajo y casa. Los años fueron duros, trabajaron mucho, tuvieron ocho hijos más y consiguió su promesa, casi todos han estudiado. Con el tiempo se volvió a su pueblo con la pena de dejar lejos a muchos de sus hijos, pero feliz por haber vuelto al pueblo donde nació.

Conclusiones
En clase hemos sacado entre todos las siguientes conclusiones del trabajo realizado: Hemos aprendido que debemos respetar a las personas de otros lugares, de otras razas, religiones y a los que más lo necesitan, vienen y se sienten solos, debemos saber ayudarles y acompañarlos para que vivan mejor aquí. Hay muchas personas que en otros países no tienen lo más básico o necesario para vivir, cosas que para nosostros son muy normales para ellos es imposible, no entendemos como puede haber tanta diferencia en la vida de las personas según donde hayas nacido. deberíamos corregir esta injusticia y denunciarlo a todo el mundo para que pudiéramos ayudarles entre todos. No debemos aprovecharnos de los inmigrantes, debemos defender sus derechos y ayudarles a vivir mejor en nuestro país junto a nosotros, ayudarles para que con el tiempo solucionen sus problemas. ayudarles a adaptarse y a aprender nuestra lengua. Las personas que vienen a nuestro país lo pasan muchas veces mal, porque no los acogemos bien y los rechazamos porque son diferentes y no conocemos su cultura. Ellos sólo quieren ser felices y debemos ayudarles a ello. Hay que tratar a todas las personas igual, todos somos iguales y debemos respetarnos. No debemos discriminar nunca a nadie por ningún motivo. Hemos aprendido sobre la vida de otras personas en otros países y a veces lo mal que lo pasan. Lo que más me ha gustado es darme cuenta de que los inmigrantes tienen los mismos derechos que nosotros y debemos hacer que sea así, tienen derecho a la educación, la salud, trabajo, casa ... los gobiernos deben asegurar que tengan estos derechos y libertad. Debemos ser solidarios con quienes menos tienen y debemos protestar cuando otros no tratan bien a estas personas que vienen a nuestro país por necesidad y no por turismo. Todos somos diferentes y tenemos muchas cosas buenas que compartir con los demás. Debemos respetar a los demás, no dejarnos llevar por su apariencia o los perjuicios que tenemos hacia los extranjeros. Hemos conocido la vida de otras personas y los motivos por los que dejan su país para venir al nuestro. somos afortunados aquí por lo mucho que tenemos y no deberíamos quejarnos tanto o querer siempre de todo, al revés, deberíamos aprender a compartir con quienes menos tienen. hemos aprendido que aquellas personas que han emigrado, es por necesidad, buscan trabajo y ayudar a sus familias en su país, desean vivir en su país y echan de menos a su familia. hemos aprendido que nadie es mejor que nadie, que hay muchas personas que lo pasan mal en su país y buscan mejorar sus vidas y por eso emigran a otros países. Por eso cuando venga algún niño a nuestro país hay que portarse bien con él, ayudarle, acercarlos a nuestra cultura y aprender de la de ellos. Nosotros, los niños, debemos ayudar a otros niños de otros países aprendeéndo unos de otros, intercambiando nuestras culturas. que no se sientan solos. Nos hemos dado cuenta de que nosotros somos muy afortunados en la forma de vida (médico, escuela, trabajo ...) y que a las personas que no tienen esta oportunidad deberíamos ayudarles:acogiendo a niños de otros países para solucionar sus problemas; con ayuda parael desarrollo de estos países ... y sobre todo si vienen compañeros de otros países a nuestro colegio, debemos acogerlos, enseñarles lo que necesiten, darles consejos y no se nos puede olvidar ... "ser sus amigos".

Anónimo -

Escola EB 2,3 Gomes Eanes de Azurara - Mangualde

Historias de vida
A menina Catarina Pires nasceu em Berna, na Suiça, em 18 de Outubro de 1999. Quando fez 6 anos os pais levaram-na para Portugal. Migrou porque os seus pais quiseram que ela iniciasse a escolaridade no país de origem da mãe. Ela gosta do sítio onde nasceu por causa da neve e onde está presentemente por causa do clima ameno, em Mangualde. Na Suiça, apesar de algumas dificuldades ao nível da fala, teve uma amiga chamada Cristiana que a ajudava como tradutora. Assim, esta sua amiga facilitou-lhe a comunicação com outros meninos e com a professora. Quando chegou ao novo país quase não deu pela diferença pois ainda era muito pequenina, em altura e em idade. Agora diz que gosta muito do país onde está e dos colegas que tem nesta turma e não só. Mas apesar desta alegria, por vezes sente saudades da amiga Cristiana que nunca mais viu. A sua adaptação a Portugal foi fácil porque ela era muito nova. Julga que se tivesse mais idade as coisas poderiam ser mais difíceis. Daqui a 5 anos prevê estar no 10º ano, numa escola ao lado desta, a preparar-se para ser médica ou professora. A turma do 5º A agradece a colaboração da colega Catarina Albuquerque Pires. Aproveita ainda a oportunidade para desejar a todos uma Boa Páscoa.

Conclusiones
Aprendemos a fazer uma reportagem, a trabalhar em grupo, a aceitar a opinião dos outros e o verdadeiro significado da migração. Concluímos que os migrantes são muitas vezes maltratados e que apesar da procura por melhores condições de vida, esta nem sempre corre bem. Encontram muitas dificuldades na procura de emprego e a língua é uma barreira que cria bastantes dificuldades. Como a maior parte dos migrantes não tem habilitações, propomos que haja cursos de formação para as pessoas poderem aprender as línguas, as leis, os costumes e as tradições dos locais para onde vão. Os Direitos Humanos devem constituir uma preocupação de todos, pois devemos lutar por um mundo melhor, mais justo e com mais igualdade. A turma do 5º A do Agrupamento de Escolas Gomes Eanes de Azurara

Anónimo -

Escola Básica 2/3 Bernardino Machado - Joane

Historias de vida
O meu nome é Carlos Rodrigues E estive dez anos em New York, Estados Unidos da América. Emigrei porque tinha falta de dinheiro e ainda pretendia melhorar o nível de vida da minha família. Não foi difícil arranjar trabalho. Um amigo conseguiu que trabalhasse num restaurante. Foi duro porque trabalhava onze horas por dia e a exigência dos patrões era elevada, daí sentir-me por vezes explorado, visto trabalhar imenso (inclusive ao fim de semana) e o vencimento não era compatível com o meu esforço e produção. Não foi fácil arranjar alojamento. Os hotéis eram muito caros, mas por fim consegui alugar um estúdio onde morei. Sempre me senti integrado neste país e socialmente sempre mantive um bom relacionamento com os vizinhos e restante comunidade. Sempre que necessitei de assistência médica fui muito bem tratado. Esta é a história de vida de um familiar de um aluno do 6ºA

Anónimo -

CEP JUAN RAMÓN JIMENEZ

Historias de vida
Gure lagunak Jesua du izena,eta hemengo protagonista da. Jesuak 11 urte ditu,eta Bolibian bizi zen.Orain dela 4 urte etorri zen hona bizitzera. Bolibiako etxean pozik bizi zen,eta hona bizitzera etorri zen bere gurasoak emen egoteagatik.Bere gurasoak hona etorri ziren urte batzuk lehenago lana bilatzera. Jesua,6.mailan dago J.R.Jimenezekoeskolako ikaslea da,eta gure adiskidea das. 5urte pasa ondoren Jesuak pentsatzen du hemen jarraituko duela poz-pozik egoteagatik bera eta bere famlia.

Conclusiones
1-Lan honekin ikasi dugu jendea migratzen dela arrazoi desberdinetatik:lana,ura faltagatik,bere familiarekin egoteko,bere kurrikulum aberazteko,bere bizimodua hobetzeko... 2-Gure herrian etortzen diren familiak beharrak dituzte eta guk lagundu behar diegula. 3-Denon artean lor dezakegu mundua hobetzea gure ahaleginarekin.

Anónimo -

Historias de vida
Mio nonno si chiamava Ciro. Egli è emigrato, da piccolo con la sua famiglia, ed è andato in Germania. Lui mi raccontava che per ricordare la sua città portò con sè una bacinella con del terreno in Germania. Inoltre diceva che nel paese dove era andato per lavorare erano un po’ razzisti e a volte c’erano dei cartelli con scritto: VIETATO AI NAPOLETANI. Mio nonno è andato a scuola solo alle elementari (quando stava ancora in Italia), ma quando è andato in Germania ha dovuto aiutare il padre, visto che era il figlio più grande. Mio nonno quando me lo racconta, è molto triste e credo che per tutte le persone che hanno avuto un’infanzia triste ed è difficile poter dimenticare tutto il passato. Fortunatamente la crisi in Italia finì e lui riuscì a ritornare nel suo paese e quindi svolgere una vita normale con un lavoro e una famiglia. Ce ne sono molte di queste storie nella mia città come quella di Nadia, che essendo la figlia maggiore ha aiutato la sua famiglia lavorando e accudendo i suoi fratellini piccoli. Arianna IL GRUPPO DELLA SCUOLA MEDIA SCAUDA.

a -

COLEGIO PEQUEÑO PRÍNCIPE

Historias de vida
Me llamo Luis Mamani Sacazapa. Tengo 43 años. Vivía en Bolivia, en la ciudad de La Paz. Hace 4 años que emigré a España porque tenía problemas familiares, pero a 11 años ya salí de mi pueblo natal a buscar trabajo y antes de llegar aquí me había recorrido varias ciudades bolivianas, por ejemplo con quince años ya estaba en La Paz. De pequeño vivía en una casa de techos de paja y de uralita. Elegí venir aquí porque se hablaba español y porque sabía que había un gobierno socialista, y eso es siempre una ventaja y porque yo tenía mucha experiencia en albañilería, costura, zapatería...pero yo no conocía nada ni a nadie en España, de hecho me sorprendí porque me imaginaba que los españoles eran más “ingleses”. Vine en avión, con un permiso de turista de tres meses. El viaje me costó 3.500 euros, que conseguí trabajando en una empresa avícola que pagaba bastante bien, tardé 8 horas en llegar. Vine solo y no tenía aquí ninguna referencia. Al llegar a Atocha busqué a algún compatriota que me quisiera ayudar, y lo conseguí. Esa noche pude dormir en casa de un desconocido que me ayudó. Al día siguiente empecé a buscar trabajo. Un arquitecto me ofreció hacer una prueba como yesero, la hice lo mejor que pude y cuando la vio me dijo: “De puta madre”. Yo casi me pongo a llorar porque esa expresión en mi país se interpreta como muy mal, al contrario que aquí. Gracias a esa prueba empecé a trabajar con él y un día me trajeron a hacer una obra a este cole, y aquí me quedé. Después logré traer a mi mujer y después a mis dos hijos. Cuando me preguntan que cómo me siento en España yo contesto que “de puta madre”, me siento acogido, aunque en ocasiones tengo que aguantar algunos comentarios desagradables. No me siento diferente a los españoles, creo que en este momento me siento como uno de ellos. Echo de menos mi país, recuerdo sobretodo mi casa, una casa grande y rodeada de campo; no me gustan “los pisos hormigueros”. Desde que me fui de mi país no he vuelto a ir, pero a veces viajo hasta él con el google.maps, me gusta ver las cosas que van cambiando. Lo que no me gusta recordar es la guerra de baja intensidad que se vivía en mi país. Ahora trabajo en el mantenimiento de este cole y aunque os considero como mi familia y mis amigos, creo que volveré a mi país. Dentro de cinco años no creo que haya cambiado muccho mi vida, o por lo menos eso espero.

Anónimo -

telleri-alde ikastetxea

Historias de vida
Carlos Andrés Castro González nació en 1977, en el pueblo de Honda en la provincia de Tolima (Colombia). Tiene 33 años y hace 9 que llegó al País Vasco. Tuvo una infancia feliz, jugando y estudiando como cualquiera de nosotros. Es el mayor de tres hermanos, uno tiene 25 años y el otro 15. Hacía los deberes rápido para irse a jugar con sus amigos. Cuando era joven, decidió migrar para tener una vida mejor, un trabajo, mayor estabilidad… Al dejar su país sintió una tristeza enorme. Viajó desde Colombia en avión y el billete le costó 900 euros.Tardó 11 horas y no sufrió con el cambio de hora. Cuando llegó sintió muchos nervios y ansiedad. El paisaje del País Vasco le sorprendió por lo verde que era, en comparación con lo amarillo de Madrid. Su vida ha mejorado bastante. Vive bien y tranquilo. Trabaja como repartidor de mercancías y vive en una casa de alquiler en San Sebastián. Se casó hace tres años con Paola y tiene una hija, María Antonia, que ha nacido aquí. Su mujer está de nuevo embarazada. Carlos piensa que su vida ha mejorado porque en este país se siente feliz y tranquilo. Todavía no se ha acostumbrado del todo a vivir aquí, pero si vinieran sus familiares se sentiría como en casa. Piensa que migrar es un derecho de todas las personas. Considera que una persona si piensa migrar lo debe hacer por necesidad. Lo primero que le preguntaría serían los motivos que tiene para hacerlo, porque es muy duro estar lejos de tu país y de tus familiares. Dentro de cinco años, se imagina disfrutando todo lo que pueda de sus hijos y su familia en este país y se ve trabajando menos.

Conclusiones
Hemos aprendido que emigrar es muy duro porque resulta difícil tener que estar lejos de tu país y de tu familia. La persona que quiere o se decida a emigrar a otro país tiene que estar muy seguro del paso que va a dar. Por otra parte, sabemos que hay varios tipos de inmigración. La que se hace por necesidad y por buscar una vida mejor y la que se hace como opción personal. Hemos aprendido que emigrar no es nada fácil porque dejas tu tierra y tu vida atrás. Es normal que los inmigrantes sientan tristeza y que se les haga duro empezar una nueva vida. Además, hay mucha gente que muere en el intento de emigrar a otro país, por ejemplo, debajo de los camiones, pateras, cayucos... Cuando un inmigrante llega a un nuevo país, tiene que acostumbrarse a la cultura y a la forma de vida de ese país, al igual que nosotros nos tenemos que acostumbrar a convivir en una sociedad con distintas culturas. Sabemos que hay diferentes razas y culturas en el mundo pero todos somos iguales. Por nuestra parte, cuando nos encontramos con una persona de otra cultura en nuestro alrededor, le ayudaremos en todo lo que podamos para que esté a gusto en nuestra sociedad, para que aprenda nuestra cultura e idioma. A su vez, nosotros también aprenderemos de él/ella (su cultura, su idioma, sus costumbres...)

Anónimo -

CEPR. ängel Campano Florido

Historias de vida
Un inmigrante es una persona que llega a un país para establecerse, generalmente buscando una vida mejor. La mayoría de los que llegan a nuestro país proceden del norte de África, América del Sur y Europa del Este. Al llegar a un país nuevo para ellos encuentran dificultades como: la lengua, la cultura, la religión y el estar lejos de su familia. desgraciadamente no todo el mundo los acepta, sintiéndose superiores a ellos. Hace algunos años eran nuestros abuelos los que emigraban a otros países buscando trabajo en Alemania, Francia, Holanda ... En mi opinión debemos aceptarnos e integrarnos en nuestra sociedad. tenemos que aprender a convivir en paz y aceptar a todos los seres humanos sin importar la raza, color, religión ... Mi abuelo dice refiriéndose a los inmigrantes, que son personas de la Tierra y que la Tierra es de todos. Tengo un amigo que se llama Almas que aunque parezca Chino es Ruso. Él y su madre se mudaron aquí para poder trabajar y Almas estudiar. Él está en el colegio Carmen Iturbide. Nosotros jugamos mucho a la liebre en mi plaza, aunque no es de aquí tiene un poquito de acento, habla muy bien nuestro idioma. En el colegio, según él, le va muy bien,y en el trabajo a su madre también. Cuando jugamos, pasamos un buen rato, porque cuando le digo "liebre pastilla" se empieza a reir de forma muy rara y nos reímos con él y no de él. Yo le digo pastilla, porque hay unas pastillas que se llaman Almax, pero se lo digo con cariño. Algunas veces se baja los patines y parece que tiene una discoteca dentro, porque al patinar se encienden luces, le decimos "el tío de los patines discotequeros", pero él no se enfada con nada, sabe que se lo decimos con cariño. Yo algunas veces no quiero que se vaya, porque nos lo pasamos genial. Seguro que cuando pueda le pediré que me enseñe algunas palabras en su lengua. Me encata estar con él porque es muy simpático y se puede confiar en él. Seguro que dentro de unos años habrá estudiado lo que desee y encontrará su trabajo, como también yo espero hacer.

Conclusiones
Conclusiones de la clase: Mi conclusión es que todo el mundo debe convivir, porque si algún día nosotros emigramos,querremos que nadie nos discrimine.Yo pienso que la discriminación es algo muy malo y no debemos hacerlo,yo no quiero discriminar a nadie,los inmigrantes siempre tienen un motivo para venir a nuestro país, cómo mi amiga Laura,que tuvo que emigrar muy joven,ya que sus padres tenían que trabajar.Era un viaje muy largo de Colombia a España y cansado también. Hola me llamo germán, mi conclusión es que no deberíamos discriminar a nadie.Como una compañera mía que se llama Laura que vino de Colombia a España por causa de trabajo.Un verano conocí a unos amigos que eran sudamericanos y una panda de niños siempre se metían con ellos, yo siempre cogía y los defendía.Hay gente que sigue metiéndose con las personas que han emigrado pero cada vez son menos, ya que la gente va entendiendo el concepto de no portarse mal con la gente de a fuera y sí que se sientan como si estuvieran en su país. Esta página web me ha encantado. Esta página me ha puesto los pelos de punta habla muchas cosas sobre los inmigrantes e información interesante. Mi conclusion es que hay que ayudar a todo inmigrante. Esta página web me ha abierto los ojos. Me he metido en la piel de algunas personas que han pasado situaciones desagradables. Al igual que mis compañeros hemos pensado de que el gobierno debería hacer una campaña para ayudar a las personas que lo necesiten. Pienso que esta página me ha ayudado mucho a aprender que la emigración es dura para muchas personas que la realizan. Pienso que la emigración no es mala porque mi amiga Laura ha pasado por eso y nosotros la recibimos como si nos conociéramos desde chico. Un saludo y adiós. Hemos aprendido que todos podemos ser inmigrantes, incluso nuestros amigos, por ejemplo, nuestra amiga Laura nos ha contado la historia de como vino desde Colombia a España. Hemos aprendido que debemos ayudar a los inmigrantes a que se sientan mejor en nuestro país.Como a mi me han ayudado.Yo he inmigrado desde Colombia hasta España y mis compañeros me han acogido muy bien como deberíamos hacer todos con otras personas que emigren .Esa conclusión es la mía. Hemos pensado que los inmigrantes se deberían sentir como nosotros. Nosotros somos Rocio y Lydia, pensamos que todos podemos ser inmigrantes, y que tenemos derecho de que nos traten como a todos los demás. Para que esto ocurra tenemos que estar con ellos y tratarlos como a alguien que no es inmigrante, es decir hacer que se sientan agusto con todos nosotros, deberíamos apoyar a todo/as las compañeras inmigrantes y tenerles respeto que no por su color de piel, su raza o sus costumbres son diferentes. Pienso que deberíamos ayudar a los niños que lo necesiten. Hola!!! Bueno con esta página hemos aprendido que los inmigrantes son iguales que nosotros, es decir no hay que discriminarlos, los tenemos que tratar igual... También en nuestro cole han venido muchos/as inmigrantes Aprender de ellos es bueno y divertido. Hola!!!! bueno creo que con esta entretenida página hemos aprendido a que aunque las personas emigren a España debemos tratarlas bien porque son personas y eso es lo importante, porque no importa su raza,no importa su aspecto , lo que importa es su interior.Bueno esta a sido mi conclusión,espero que vosotros también degeis vuestras conclusiones. Hola! Hemos aprendido que todos podemos ser inmigrantes y que conocemos que hay muchas personas en nuestras vidas que han sido o que son inmigrantes. Creo que todos nosotros tenemos que aprender a valorar a las personas sean inmigrantes o no, y si no tienen trabajo, si pudiéramos ofrecerles uno, pues mejor. Pienso que deberíamos ayudar a las personas para que se sientan mejor con nosotros y que se diviertan. En conectandomundos espero que ayudéis a esas personas. Pienso que deberíamos tratar a los inmigrantes como a nosotros mismos y no tratarlos diferentes. En nuestra clase vino una niña de Colombia y vino porque en su país es muy complicado tener un trabajo por eso sus padres emigraron aquí para conseguir uno.

Clasedequinto -

Historias de vida
Hace muchos años en mi país Perú tenía un sueño: Viajar a la Unión Europea. Tenía en mente muchos países entre ellos estaba España. Siempre me preguntaba como sería. En las noticias se veía como un país desarrollado, moderno y con mucha inteligencia. Pero ese sueño e ilusión no me lo permitía mi economía. Nunca perdí la esperanza, algún día se cumpliría mi sueño. Con los años llegó la oportunidad de ir a España. ¡Cuanta alegría llegó a mi corazón! A la vez sentí la tristeza de dejar a la familia que tenía. Fue muy triste para mi. Al pisar España me dije: Sueño cumplido. Ahora a trabajar... Porque conocer todas las capitales, no he tenido la oportunidad de hacerlo. Llegué a Quesada (Jaén) y ahí me quedé. Y a la primera oportunidad traer a mis hijos que son lo primero para que tengan un futuro mejor. Ya que aquí es un país adelantado en todos los aspectos en comparación con el mio. Pedí a la Virgen Tiscar que me haga ese milagro y me lo concedió. Siempre estamos en contacto con la familia que quedó en mi país. Aunque ahora estamos en crisis seguimos adelante para el bien de ellos, sabemos que esto va a mejorar ya que hay buenos gobernantes. Aquí en este pueblo de Quesada hay gente muy buena y acogedora. Gracias España. Beatriz

Conclusiones
Todas las personas tenemos derecho a emigrar y a viajar libremente por el mundo. Los emigrantes tienen derecho a un trabajo y a mejorar su vida y la de sus hijos. Todos los emigrantes echan de menos a sus familiares de fuera. Todos los emigrantes tienen derecho a las mismas condiciones de vida del país donde residen. La mayoría de los emigrantes que vienen a nuestro país son de América de Sur, África y el este de Europa. Algunos emigrante y sus hijos cuando emigran tienen mejor vida, ojalá todos tuvieran la misma suerte. Nosotros también en el futuro podemos migrar a otro país para estudiar o para buscar trabajo y desearíamos que nos trataran bien. Todos vivimos en el mismo planeta:La Tierra. Nadie se debe sentir emigrante en ningún lugar del mundo. LA CLASE DE 5º -COLEGIO VIRGEN DE TÍSCAR-QUESADA (JAÉN)